terça-feira, 13 de novembro de 2012

Seminário de Formação da União Brasileira de Mulheres-RJ



 Sob o tema “OS DESAFIOS DA CORRENTE EMANCIPACIONISTA NA ATUALIDADE”, a União Brasileira de Mulheres- (UBM) , seção Rio de Janeiro realizou na cidade de Nova Iguaçu, o Seminário de Formação.


 UBM-RJ
A presidenta do PCdoB-RJ, Ana Rocha, no Seminário de Formação da UBM-RJ.
 
O evento contou com a presença de 45 mulheres de 11 municípios: Rio de Janeiro, Niterói, Itaboraí, Nova Iguaçu, Caxias, Belfo Roxo, Queimados, São João de Meriti, Angra dos Reis, Mangaratiba, Itaguaí. O Seminário teve uma agenda progressista de debates, associada a atividades culturais e festivas de interação entre todas e todos os participantes.

Iniciando a programação as Coordenadoras da Executiva Estadual, Irene Cassiano e Shirley Behrends, fizeram um breve histórico de apresentação da UBM e os avanços da corrente emancipacionistas no estado do Rio de Janeiro. A seguir foi realizada pela palestrante Dilceia Quintela, Secretaria da Mulher do PCdoB, e moderadora, Monica Gurjão, membro de Executiva Estadual e Nacional da UBM; uma Análise da Conjuntura Politica em que destacou os avanços conquistados nestes mais de 40 anos de luta concreta, o desmonte promovido no Estado durante décadas dominadas por conservadores neoliberais, as conquistas no campo mais progressista com Lula no poder e a vitória de Dilma como Presidenta e especialmente a organização do movimento para garantir a efetividade dos avanços e prosseguir a luta.

Apresentada por Ana Rocha, Presidente do PCdoB do estado do Rio de Janeiro um painel sobre “A Corrente Emancipacionista e o Projeto Nacional de Desenvolvimento”, embasado nos pressupostos Marxista-Leninista para compreensão da opressão de gênero e a transversalidade de raça dentro de uma sociedade de classes e a superação dos desafios encontrados para participação da mulher no novo Projeto Nacional de Desenvolvimento.

Dentre as “Resoluções do 8º Congresso da UBM” foi destacado o debate sobre o Mundo do Trabalho, com apresentação de Mônica Custódio, metalúrgica e membro da Executiva da UNEGRO e Raimunda Leone, metalúrgica e da Executiva Nacional e estadual da UBM em que as palestrantes analisaram a situação da mulher, que apesar de representar 41,7% da população ativa ainda tem no trabalho informal a concentração maior de mão de obra , chegando a 52%, sem garantia dos direitos sociais e as dificuldades encontradas no mundo ainda predominante machista , conservador , preconceituoso e racista. 

A seguir, Sonia Latgé, Presidente do PCdoB da Capital, debateu “ A Mulher nos Espaços de Poder “ abordando sob o ponto de vista histórico-cultural-social a baixa representatividade da mulher nos espaços de poder.

O debate sobre a questão da “Violência contra a mulher” foi dirigido por Helena Piragibe, membro da Executiva Nacional e coordenadora estadual da UBM, que fez uma reflexão sobre a opressão e a subordinação da mulher e o surgimento das classes.

Foi reservado um momento especial de organizar as estruturas municipais da UBM no estado sendo debatido um documento apresentado pela Executiva Estadual onde foram votadas Resoluções que nortearam as atividades da UBM , com o objetivo de promover a emancipação da mulher e a luta por uma sociedade mais justa e igualitária .

“O Seminário contribuiu para formação e capacitação de novas lideranças e aprimorar o debate no campo progressista visando o coletivo e a participação das mulheres em todas as fases dos debates explicita a disposição clara e objetiva de construir um Brasil socialista” . ( Helena Piragibe )


Publicado em: http://www.vermelho.org.br/rj/noticia.php?id_noticia=198786&id_secao=101

domingo, 30 de setembro de 2012

Enfermagem | Ivone Evangelista Cabral - 16/05/2011

UBM convoca mulheres para campanha ‘Mulher, seu voto não tem preço’

09_14_2012_manifesto_setembro
Dia 27 de setembro: UBM convoca mulheres para campanha ‘Mulher, seu voto não tem preço’
A União Brasileira de Mulheres(UBM) convoca as mulheres de todo o país para participarem, no dia 27 de setembro, da campanha “Mulher, seu voto não tem preço”. O principal objetivo é intensificar a divulgação do Manifesto da UBM - Mulher, seu voto não tem preço, que vai apresentar a plataforma política de uma gestão pública para as cidades com atenção às questões de gênero nas eleições 2012. A plataforma tem como centralidade a qualidade de vida da população, compreendendo que a mulher brasileira ainda enfrenta problemas seculares, oriundos de uma sociedade que ainda transforma as diferenças em desigualdades sociais e econômicas.
“É preciso se firmar nestas eleições 2012, compromissos com os frutos da luta histórica das mulheres. As futuras gestoras e futuros gestores municipais têm de assumir o Pacto Nacional de enfrentamento a violência contra Mulher, políticas públicas que assegurem os direitos sexuais e reprodutivos, construção de creches com educação em tempo integral, dentre outras conquistas histórias”, defende a direção da UBM.
A campanha “Mulher seu voto não tem preço” é também importante para incentivar a necessidade de ampliar a participação das mulheres nas instâncias de poder. É uma mobilização para que a sociedade eleja mais mulheres comprometidas com o projeto nacional de desenvolvimento.
Abaixo o conteúdo do Manifesto da UBM
Mulher, seu voto não tem preço, alerta UBM
Nós, mulheres, conquistamos uma grande vitória ao eleger em 2010, a primeira mulher a presidir a 7º economia do mundo, e com uma trajetória política amalgamada pelos interesses do povo brasileiro.
Mas, é preciso avançar muito mais, pois somos 51,8 % do eleitorado brasileiro e não temos nem 10% de mulheres no Parlamento Brasileiro. Nós precisamos exercer plenamente o direito a cidadania e para isso é importante atuarmos na defesa de políticas públicas que venham a construir uma sociedade igualitária.
Em 2012, as cidades brasileiras estão vivendo momentos propícios para debates de grandes temas que atingem a população como a segurança pública, saúde, educação, emprego e desenvolvimento sustentável. E nós, mulheres, não podemos perder a oportunidade de apresentar a nossa opinião. Nas eleições de 2012, precisamos enfrentar o grave problema para a democracia brasileira da baixa inserção feminina nas instâncias de poder, e a UBM se compromete com essa luta de eleger mais mulheres que se identificam com o projeto político de mudanças protagonizado pela Presidenta Dilma Roussef. Queremos prefeitas e vereadoras que tenham a responsabilidade de construir políticas públicas que consolidem os direitos sociais para o povo, propomos:
Saúde: defender o SUS, garantindo a ampliação de uma rede de atendimento digno e eficaz, e o acesso aos serviços com muito respeito ao nosso corpo e às diferentes fases de nossas vidas.
Educação: elaborar e fiscalizar conteúdos escolares e da mídia, que eduquem para o respeito às diferenças, combatam os estereótipos e valorizem as mulheres. Garantia de escolas de período integral.
Trabalho: valorizar o trabalho sem discriminação e com carteira assinada; Licença-maternidade de 6 meses com garantia do emprego.
Violência: fazer cumprir a Lei Maria da Penha, garantir a implementação dos juizados especiais, a ampliação do número de casa abrigo e da rede de atendimento às mulheres em situação de violência. Capacitação dos profissionais que atuam nas DEAMs.
Queremos mais!
Cidades mais humanas, com medidas que melhorem a vida cotidiana das mulheres, como iluminação pública eficiente, equipamentos sociais, saneamento, esporte, cultura e lazer, transporte e habitação.
Mais participação das mulheres nos espaços de poder.
Instrumentos capazes de combater a mortalidade materna, inclusive implantando os Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna.
Defender e fiscalizar a implementação do III Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, não admitindo retrocessos.
Queremos a legalização do aborto.
Oportunizar autonomia econômica com incentivos para a cidadania das mulheres que garantam a participação em condições de igualdade, com formação profissional em horários especiais, criação e funcionamento de lactários e creches.
Fortalecimento e ampliação da democracia brasileira com a superação da subrepresentação feminina nas decisões em nosso país.
Participar da política é consolidar a democracia com mais poder; mais respeito; mais igualdade; mais justiça social. Por um mundo de igualdade, contra toda a opressão.
A União Brasileira de Mulheres(UBM) convoca as mulheres de todo o país para participarem, no dia 27 de setembro, da campanha “Mulher, seu voto não tem preço”. O principal objetivo é  intensificar a divulgação do Manifesto da UBM(abaixo) que vai apresentar a plataforma política de uma gestão pública para as cidades, com atenção às questões de gênero nas eleições 2012. A plataforma tem como  centralidade a qualidade de vida da população, compreendendo que a mulher brasileira ainda enfrenta problemas seculares, oriundos de uma sociedade que ainda transforma as diferenças em desigualdades sociais e econômicas.
“É preciso se firmar nestas eleições 2012, compromissos com os frutos da luta histórica das mulheres. As futuras gestoras e futuros  gestores municipais têm de assumir o Pacto Nacional de enfrentamento a violência contra Mulher, políticas públicas que assegurem os direitos sexuais e reprodutivos, construção de creches com educação em tempo integral, dentre outras conquistas histórias”, defende a direção da UBM.
A campanha “Mulher seu voto não tem preço”  é também importante para incentivar  a necessidade de ampliar a participação das mulheres nas instâncias de poder. É uma mobilização para que a sociedade eleja mais mulheres comprometidas com o projeto nacional de desenvolvimento.
Abaixo o conteúdo do Manifesto da UBM:
Mulher, seu voto não tem preço, alerta UBM
Nós, mulheres, conquistamos uma grande vitória ao eleger em 2010, a primeira mulher a presidir a 7º economia do mundo, e com uma trajetória política amalgamada pelos interesses do povo brasileiro.
Mas, é preciso avançar muito mais, pois somos 51,8 % do eleitorado brasileiro e não temos nem 10% de mulheres no Parlamento Brasileiro. Nós precisamos exercer plenamente o direito a cidadania e para isso é importante atuarmos na defesa de políticas públicas que venham a construir uma sociedade igualitária.
Em 2012, as cidades brasileiras estão vivendo momentos propícios para debates de grandes temas que atingem a população como a segurança pública, saúde, educação, emprego e desenvolvimento sustentável. E nós, mulheres, não podemos perder a oportunidade de apresentar a nossa opinião. Nas eleições de 2012, precisamos enfrentar o grave problema para a democracia brasileira da baixa inserção feminina nas instâncias de poder, e a UBM se compromete com essa luta de eleger mais mulheres que se identificam com o projeto político de mudanças protagonizado pela Presidenta Dilma Roussef. Queremos prefeitas e vereadoras que tenham a responsabilidade de construir políticas públicas que consolidem os direitos sociais para o povo, propomos:
Saúde: defender o SUS, garantindo a ampliação de uma rede de atendimento digno e eficaz, e o acesso aos serviços com muito respeito ao nosso corpo e às diferentes fases de nossas vidas.
Educação: elaborar e fiscalizar conteúdos escolares e da mídia, que eduquem para o respeito  às diferenças, combatam os estereótipos e valorizem as mulheres. Garantia de escolas de período integral.
Trabalho: valorizar o trabalho sem discriminação e com carteira assinada; Licença-maternidade de 6 meses com garantia do emprego.
Violência: fazer cumprir a Lei Maria da Penha, garantir a implementação dos juizados especiais, a ampliação do número de casa abrigo e da rede de atendimento às mulheres em situação de violência. Capacitação dos profissionais que atuam nas DEAMs.
Queremos mais!
Cidades mais humanas, com  medidas que melhorem a vida cotidiana das mulheres, como  iluminação pública eficiente, equipamentos sociais, saneamento, esporte, cultura e lazer, transporte e habitação.
Mais participação das mulheres nos espaços de poder.
Instrumentos capazes de combater a mortalidade materna, inclusive implantando os Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna.
Defesa e fiscalização da implementação do III Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, não admitindo retrocessos.
Queremos a legalização do aborto.
Autonomia econômica com incentivos para a cidadania das mulheres que garantam a participação em condições de igualdade, com formação profissional em horários especiais, criação e funcionamento de lactários e creches.
Fortalecimento e ampliação da democracia brasileira com a superação da subrepresentação feminina nas decisões em nosso país.
Participar da política é consolidar a democracia com mais poder; mais respeito; mais igualdade; mais justiça social. Por um mundo de igualdade, contra toda a opressão.

terça-feira, 4 de setembro de 2012


Informamos que , hoje , 4 de setembro, às 16h no Palácio Guanabara estarão tomando posse   do Conselho Deliberativo do CEDIM/RJ - Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, mandato 2012/2016 as seguintes entidades:
  • PCdoB - Dilceia Quintela
  • UBM -   Helena Piragibe
  • Sindicato dos Metalúrgicos - Glória
  • CTB - Raimunda Leone
  • UNEGRO - Claudia Vitalino


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Mulheres do PCdoB têm presença marcante em ato com Eduardo Paes

30 DE AGOSTO DE 2012 - 15H37 
Por  Helena Piragibe – Secretária da Mulher do PCdoB-Rio 

O Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), esteve presente ontem, na quadra da Escola de Samba Unidos da Tijuca, na Avenida Francisco Bicalho, 47, na Leopoldina; em um evento onde encontrou diversas lideranças dos movimentos feministas. 


Paes
 Eduardo Paes, ao lado de lideranças do PCdoB e de outros partidos da coligação.

O evento "Somos um Rio de Mulheres" contou também com a presença de muitas lideranças partidárias e militantes, que se reuniram para entregar as propostas de políticas públicas ao prefeito.

A Presidenta do Comitê Municipal do PCdoB na capital fluminense, Sonia Latgé, fez suas considerações sobre a importância do evento, salientando que: “No nosso entendimento, esse ato, além de servir para mobilizar as lideranças mulheres da base de aliança do governo, serviu para reafirmar os compromissos do Prefeito para seu novo mandato na ampliação das políticas públicas de proteção às cariocas. Neste sentido, a direção do PCdoB, através de sua Secretaria Municipal e Comissão de Mulheres, elaborou uma proposta de plataforma que foi entregue a Eduardo Paes pela Deputada Federal comunista, Jandira Feghali, que falou pelo partido.”

Questionada sobre a importância do ato, a Presidenta Estadual do PCdoB, Ana Rocha, disse que: "É entusiástico, já que temos nossa representatividade aqui, e temos a possibilidade de entregar nossas propostas de políticas públicas diretamente ao prefeito".

A Secretária Municipal de Mulheres do PCdoB, Helena Piragibe, analisou que: "Embora tenhamos avançado nas políticas públicas para mulheres na cidade do Rio, em algumas áreas ainda há lacunas que são reconhecidas pelo prefeito e que poderão ser preenchidas, com destaque à saúde da mulher, educação em tempo integral e construção de novas creches, mas também é preciso ter coragem para ousar e criar o Conselho e a Secretaria de Mulheres, considerando os cortes de gênero, raça, etnia, orientação sexual e geracional, além da população com deficiência física", finalizou a comunista.


Confira na íntegra a Proposta elaborada pelo PCdoB e entregue a Eduardo Paes:


Companheiras


Para o movimento suprapartidário Mulheres com Eduardo Paes é fundamental dar continuidade as Políticas Publicas para as mulheres porque compreendemos que essas políticas tem um significado estratégico para a redução das desigualdades de gênero e para liberação da energia das mulheres para a construção de Rio mais democrático, rico em oportunidades e mais feliz.

Após 4 anos de mandato defendemos que o Poder Municipal esta maduro para propor a criação daSECRETARIA MUNICIPAL DE MULHERES e constituição do CONSELHO MUNICIPAL DA MULHER que contribuirão para a elaboração e implementação de políticas públicas municipais que consagrem uma visão logística dos indivíduos, considerando os corte de gênero, raça, etnia, orientação sexual e geracional, além da população com deficiência física.

Para tanto, mister faz-se implementar: 

1- SAÚDE

• Fortalecer o SUS e interromper o processo de privatização nas unidades de saúde.
• Ampliar o Programa Cegonha Carioca para todos os bairros e promover a instalação de centros de parto natural.
• Assegurar o acesso regular a exames preventivos de câncer de mama e cérvico-uterino.
• Implantar a coleta itinerante de leite materno e garantir a manutenção da qualidade do Programa de Combate as DST's/AIDS, com atenção especial para população feminina.


2- ENFRENTAMENTO A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

• Instalar o disque SOS Mulher Municipal.
• Garantir a implementação da Lei 10.7782003 sobre a Notificação Compulsória de casos de Violência contra a mulher atendidos em serviços de saúde.
• Ampliar o número de Casas Abrigo Municipal para as mulheres em situação de violência com risco de vida, acompanhada dos seus filhos, garantindo o sigilo do local.


3- TRABALHO E GERAÇÃO DE RENDA

• Criar o Selo Municipal Empresa Amiga da Mulher concedendo incentivos fiscais às empresas que adotarem políticas que visem à construção da equidade de gênero tais como: promoção de mulheres aos cargos de chefia; adesão à ampliação da licença maternidade e da licença paternidade; salário igual por função igual entre homens e mulheres, empresas que aumentem a contratação de mulheres nos quadros de funcionários, especialmente nos setores econômicos ditos “ masculinos “, como a construção civil ; concessão de licença temporária remunerada para funcionárias em situação de violência doméstica, amparados pela Lei Maria da Penha ; disponibilização de creches para os filhos de funcionárias e funcionários, etc.
• Adesão do Município ao Programa Pró-Equidade de Gênero da SPM
• Criar iniciativas de formação , qualificação profissional e tecnológica que contribuam para a superação das desigualdades de classe, gênero,raça, etnia, de orientação sexual e geracional. 


4- EDUCAÇÃO

• Expandir a rede de creches municipais e estabelecer horário integral de funcionamento , estimulando sua criação nas empresas locais.
• Expandir as escolas publicas de boa qualidade e integral.
• Garantir a inclusão nos currículos escolares da história da África e da Cultura Afro-brasileira e Africana e de gênero.
• Garantir Programas de inclusão digital com locais e horários alternativos para as mulheres e com segurança.


5- COMUNICAÇÃO E MÍDIA

Garantir que a produção de peças publicitárias da Prefeitura, a serem veiculadas nas diferentes mídias, tenham preocupação em combater as discriminações e promovam novas relações sociais de gênero.


6- HABITAÇÃO

• Garantir o acesso das mulheres a titularidade de lotes e casas criando Programa de financiamento de moradia para as mulheres chefes de família e baixa renda.
• Garantir as mulheres chefes de família ao Programas de financiamento habitacional.

Fonte: http://www.vermelho.org.br/rj/noticia.php?id_noticia=192570&id_secao=101

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Atualização do Mapa da Violência revela que número de homicídios de mulheres continua a crescer



Neste mês de agosto foi divulgada a atualização do Mapa da Violência 2012, com informações sobre homicídios de mulheres no Brasil. O documento, de autoria de Julio Jacobo Waiselfisz com o apoio do Centro Brasileiro de Estudos Latino-americanos (Cebela) e da Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (Flacso), foi produzido para somar esforços no enfrentamento à violência contra a mulher.
"O Mapa é um grito de alerta para as autoridades brasileiras É uma forma de mostrar que o problema é mais grave do que o que se imaginava. O Mapa da Violência atua como um termômetro e o que se vê é que a febre está muito alta e não sabemos qual a enfermidade”, aponta o autor do documento.
O Mapa da Violência atualizado incorporou dados de homicídios e de atendimentos via Sistema Único de Saúde (SUS), que no relatório anterior eram preliminares. O documento oferece informações de 1980 a 2010 sobre casos de assassinatos de mulheres, detalha a faixa etária das principais vítimas, os locais onde os crimes costumeiramente acontecem, os principais tipos de armas usadas e os estados brasileiros com as taxas mais elevadas de homicídios de mulheres.
Entre os dados mais relevantes descobertos após a atualização, Jacobo destaca o crescimento dos assassinatos de mulheres após 2010. "O Mapa preliminar mostrava que os homicídios femininos haviam estagnado, mas na verdade eles continuaram a crescer. E na atualidade esse aumento ainda segue. Mecanismos como a Lei Maria da Penha ainda não estão dando o resultado pretendido. Os esforços ainda são insuficientes para estagnar a espiral de violência contra a mulher”, denuncia o autor do Mapa da Violência, apelando para que se redobrem os trabalhos e esforços.
A gravidade deste problema está marcada também no contexto internacional. Em uma lista com 84 países, o Brasil está em 7º lugar nas taxas de homicídio feminino (4,4 em 100 mil mulheres) e perde apenas para El Salvador (10,3), Trinidad e Tobago (7,9), Guatemala (7,9), Rússia (7,1), Colômbia (6,2) e Belize (4,6).
"Há uma falta de consciência com relação ao problema e existe ainda a tolerância institucional que torna a vítima culpada. Existem mecanismos que justificam os crimes contra as mulheres, como por exemplo, dizer que algumas mulheres se vestem como vadias e por isso acabam sendo estupradas. É como se uma dose de violência contra a mulher fosse aceitável e até necessário”, critica o autor do Mapa, denunciando também que as instituições que deveriam proteger as mulheres não estão cumprindo seu papel.
Mapa da Violência em números
A partir de dados do Sistema de Informações de Mortalidade, da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde - fonte básica para a elaboração do Mapa - registrou-se o assassinato de 92.100 mulheres no Brasil entre 1980 e 2010, 43,7 mil apenas na última década. O número de mortes em 1980 passou de 1.353 para 4.465 em 2010, cifras que representam aumento de 230%.
O Mapa mostra que as maiores taxas de vitimização de mulheres está no intervalo entre 15 e 29 anos, com ascendência para a faixa de 20 a 29, que é o que mais cresceu na década analisada. Já no grupo acima dos 30, a tendência foi de queda.
Estas mulheres continuam sendo vitimadas em sua residência (41%) e o principal instrumento utilizado são armas de fogo. Eles também são mortas com meios que exigem contato direto, como a utilização de objetos cortantes, penetrantes, contundentes e sufocação, deixando clara maior incidência de violência passional.
Os pais são identificados como agressores quase exclusivamente até os 9 anos das meninas e na faixa dos 10 aos 14, como principais responsáveis pelas agressões. A partir dos 10 anos, se sobressai a figura paterna como responsável pela agressão. Já com o passar dos anos, este papel vai sendo substituído pelo parceiro, namorado ou os respectivos ex, que predominam a partir dos 20 anos da mulher até os 59. A partir dos 60, os filhos são os responsáveis pela violência contra a mulher.
No Brasil, o Espírito Santo está no topo da lista de homicídios femininos. Sua taxa de 9,6 homicídios em cada 100 mil mulheres, mais que duplica a média nacional e quase quadruplica a taxa de Piauí, estado com o menor índice do país.



Hanking da Violência contra a Mulher no 

Brasil



Tabela 4.1. Número e taxas de homicídio feminino (em 100 mil mulheres) por UF. Brasil. 2010.


UF                     Nº            Taxa            Pos.                       UF                        Nº        Taxa           Pos.


Espírito Santo    175             9,8                 1º                        Rondônia                 37        4,8             15º
Alagoas              134            8,3                 2º                        Amapá                    16         4,8             16º
Paraná                338           6,4                 3º                        Rio Gde do Norte      71        4,4             17º
Pará                    230           6,1                4º                        Sergipe                    45         4,2             18º
Mato G. do Sul     75            6,1                5º                        Rio Gde do Sul        227         4,1             19º
Bahia                  433           6,1                6º                        Minas Gerais          405          4,1             20º
Paraíba               117           6,0                7º                        Rio de Janeiro         339          4,1              21º
Distrito Federal    78             5,8                8º                        Ceará                     174          4,0              22º
Goiás                  172          5,7                 9º                        Amazonas               66          3,8              23º
Pernambuco       251           5,5                10º                        Maranhão              117          3,5               24º
Mato Grosso        80           5,4                11º                        Santa Catarina       111          3,5               25º
Tocantins             34           5,0                12º                        São Paulo             671          3,2               26º
Roraima               11           5,0                13º                        Piauí                       40         2,5               27º
Acre                     18          4,9                14º

Brasil 4.465 4,6

Fonte: SIM/SVS/MS




Tabela 5.1. Taxas de homicídio feminino nas Capitais (em 100 mil mulheres) por UF. Brasil. 2010


UF                                Nº             Taxa     Pos.            UF                            Nº           Taxa      Pos.

Vitória                           23             13,2       1º             Aracaju                         18            5,9          15º
João Pessoa                 48             12,4        2º             Fortaleza                      76             5,8         16º
Maceió                         59              11,9       3º             Brasília                         78             5,8         17º
Curitiba                         95              10,4       4º             Boa Vista                       8            5,6          18º
Salvador                       118              8,3        5º             Campo Grande              22            5,4         19º
Recife                           63               7,6        6º              Manaus                        48            5,2         20º
Goiânia                         46                6,8       7º              Belém                          36            4,9         21º
Porto Alegre                  50                6,6       8º              Rio de Janeiro              130           3,9         22º
Macapá                        13                6,4       9º              Cuiabá                           10           3,5         23º
Rio Branco                    11                6,4      10º             Teresina                         14           3,2        24º
Natal                             27               6,3      11º              Florianópolis                    7            3,2       25º
São Luís                        34               6,3      12º              São Paulo                    163           2,8        26º
Belo Horizonte               78                6,2     13º              Palmas                            2           1,7        27º
Porto Velho                   13                 6,2    14º             

Capitais                   1.290          5,4




Fonte: SIM/SVS
Fonte: Adital, por Natasha Pitts - 17/08/12

Ouvidoria da Mulher, da SPM, recebe denúncia de agressão física contra a mulher ocorrida durante ritual religioso



SPM vai encaminhar caso ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; estudante foi encaminhada a atendimentos jurídico e psicológico.
A Ouvidoria da Mulher, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), recebeu nesta segunda-feira (20/08), em Brasília, uma denúncia de agressão contra a mulher ocorrida no Paranoá, cidade satélite do Distrito Federal. Uma estudante de 19 anos foi agredida num ritual de “exorcismo” por três homens que se identificaram como pastores.
Representantes do Fórum da Mulher do Distrito Federal e da Associação das Mulheres do Brasil (AMB) entregaram um manifesto à ouvidora da SPM, Ana Paula Schwelm Gonçalves. O registro da denúncia também foi acompanhado pela diretora de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, Karina Morelli. a técnica de complexidade intelectual Luciana Santos e a assessora técnica da Ouvidoria, Renata Sakai. A secretária de Articulação Institucional e Ações Temáticas, Vera Soares, e a coordenadora geral de Fortalecimento da Rede de Atendimento, Gláucia Souza, também presenciaram os relatos da agredida e das integrantes das organizações.
“Não somos contra religiões, mas sabemos que muitas mulheres não denunciam as agressões sofridas por fatores religiosos”, declarou Leila Rebouças, coordenadora do Fórum da Mulher do Distrito Federal. Leila relatou que o então namorado da vítima, que chamou as pessoas para fazerem o exorcismo e assistiu a tudo, foi colocado como testemunha, e não como agressor. “Ela está sem assistência jurídica, já que a Defensoria Pública só pode ajudar o agressor, e não a vítima”, disse Leila.
Para Jolúzia Batista, ativista da AMB, é preciso acompanhar de perto do crescimento do fundamentalismo religioso. “Parece que podemos fazer valer a crença religiosa a qualquer custo, mas o Estado é laico”, salientou.
A Ouvidoria da Mulher colheu o depoimento da estudante, repassou informações sobre onde ela pode buscar ajuda no Distrito Federal, incluindo assistência jurídica e psicológica. “Vamos encaminhar o caso ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, para que eles possam dar andamento à investigação do fato”, explicou a ouvidora Ana Paula Schwelm Gonçalves.
Entenda o caso - A agressão ocorreu no início deste mês, em 5 de agosto. Após passar o dia numa confraternização em família, a estudante e seu então namorado voltaram para casa. O ex-parceiro achou estranho o comportamento da jovem, que estava embriagada. Ele saiu para procurar “ajuda” e trouxe para casa quatro homens – sendo três homens identificados como pastores – e uma mulher, que supostamente iriam realizar um ritual de exorcismo.
Os pastores teriam arrancado piercings do rosto da jovem, além de baterem nos locais de suas tatuagens. Seus gatos também sofreram ataques, sendo jogados pela janela. Segundo a estudante, seu ex-namorado se recusa a dizer os nomes dos agressores, dificultando a identificação dos mesmos.
O boletim de ocorrência foi realizado na 6ª Delegacia de Polícia do Paranoá. A estudante passou por exames de corpo de delito e aguarda os resultados das investigações.
Fonte: SPM

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

domingo, 22 de julho de 2012

Frente nacional pelo aborto legal: Manifesto contra a criminalização das mulheres que...

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Frente nacional pelo aborto legal: Manifesto contra a criminalização das mulheres que...:


Manifesto contra a criminalização das mulheres que praticam aborto

Manifesto contra a criminalização das mulheres que praticam aborto Em defesa dos direitos das mulheres Centenas de mulheres no Brasil estão sendo perseguidas, humilhadas e condenadas por recorrerem à prática do aborto. Isso ocorre porque ainda temos uma legislação do século passado – 1940 –, que criminaliza a mulher e quem a ajudar. A criminalização do aborto condena as mulheres a um caminho de clandestinidade, ao qual se associam graves perigos para as suas vidas, saúde física e psíquica, e não contribui para reduzir este grave problema de saúde pública. As mulheres pobres, negras e jovens, do campo e da periferia das cidades, são as que mais sofrem com a criminalização. São estas que recorrem a clínicas clandestinas e a outros meios precários e inseguros, uma vez que não podem pagar pelo serviço clandestino na rede privada, que cobra altíssimos preços, nem podem viajar a países onde o aborto é legalizado, opções seguras para as mulheres ricas. 

sábado, 7 de julho de 2012

UBM APOIA 30 HORAS PARA ENFERMAGEM


Em ato histórico para a categoria, o Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes assina a Lei que regulamenta a carga horária de 30 horas semanais para todos os profissionais de enfermagem da Rede de Saúde Municipal do RJ. 




Com o ato, Eduardo Paes acaba com o principal discurso contra a aprovação das 30 horas nacionais: que 30 horas seria um problema para o município do RJ por causa das equipes de saúde da família que fazem carga horária de 40 horas.

A lei foi resultado de longa negociação entre as Deputadas do PCdoB Enfermeira Rejane e Jandira Feghali e o Prefeito Eduardo Paes.



A categoria de profissionais de Enfermagem é composta em sua grande maioria por mulheres. Como mulheres trabalhadoras, enfrentam todas as dificuldades conhecidas por todas nós e ainda precisam conviver continuamente com a dor do paciente, sendo esteio e oferecendo seus cuidados 24 horas por dia. 


Se faz necessária uma intervenção à favor desta categoria, que além disso, sofre com os baixos salários, se vendo obrigada a ter dois ou até mais empregos para sua subsistência. 


O COREN-RJ compareceu em peso, assim como várias personalidades que abraçam a causa das 30 horas semanais para a Enfermagem.


A UBM também esteve presente!




Como conseguem? Somente outra mulher consegue saber como se multiplicar em muitas para dar assistência à família e a tantos trabalhos e cargas. 



 Mulheres da Enfermagem, a UBM  apoia sua causa!






quinta-feira, 21 de junho de 2012

sábado, 16 de junho de 2012


Governo do Rio e TJ realizam uniões homoafetivas
Cerimônia coletiva acontece no dia 1º de julho, às 15h, no auditório do Tribunal de Justiça do estado.
Para comemorar mais de um ano da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que autoriza a união estável de pessoas do mesmo sexo, o Governo do Rio, através do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, coordenado pela Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, juntamente com o Tribunal de Justiça do RJ realizarão uma cerimônia coletiva com até 70 casais LGBT. Quem estiver interessada (o) em participar deverá encaminhar a ficha de inscrição (em anexo) e os documentos até o dia 12 de junho.
“A ADPF 132 foi uma medida solicitada pelo Governador Sérgio Cabral junto ao STF. Passado mais de um ano reconhecimento da Suprema Corte das uniões estáveis homoafetivas, muitos brasileiros e brasileiras não só tiveram acesso a esta informação, de que podiam realizar suas uniões, como também puderam efetivamente dar entrada em seus pedidos. Esta cerimônia coletiva é para novamente darmos visibilidade a este direito que, com toda a certeza, é um avanço importante na conquista de direitos civis por nós LGBT!”, afirma o superintendente e coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, Cláudio Nascimento. 
Para a inscrição, o casal deverá reunir os seguintes documentos:
  • Ficha de Inscrição: preencher com os dados do casal em formulário padrão (em anexo).
  • Para cada um dos cônjuges: Certidão de Nascimento (em caso de ser solteiro); ou casamento (se for divorciado), ou certidão de óbito do cônjuge (se for viúvo), mais carteira de identidade, CPF, comprovante de residência, comprovante de renda, bens de cada um ou do casal;
  • Para as testemunhas: (duas por casal) – identidade, CPF e comprovante de residência e maiores de 18 anos.

A inscrição poderá ser feita das seguintes formas:
1)      Inscrição pelo Disque Cidadania LGBT (0800 0234567) e entrega das cópias dos documentos complementares em um Centro de Cidadania LGBT do Rio mais próximo;
2)      Inscrição pelo Disque Cidadania LGBT do RJ e envio das cópias dos documentos complementares por e-mail riosemhomofobia@social.rj.gov.br (para isso os interessados deverão escanear os documentos);
3)      Inscrição e envio dos documentos complementares pelo e-mail riosemhomofobia@social.rj.gov.br;
4)      Inscrição e entrega dos documentos diretamente em um Centro de Referência LGBT do RJ mais próximo. Endereços dos Centros no site www.riosemhomofobia.rj.gov.br ou pelo Disque Cidadania LGBT - 0800 023 4567.

A confirmação da inscrição
Para habilitação do casal inscrito haverá entrevista com a equipe do Tribunal de Justiça e as audiências, que ocorrerão  no mês de junho, terão atas que já servirão como documento para que os casais comprovem suas uniões, sem a necessidade de registro nos cartórios. Para garantir o sigilo e a privacidade das informações, as audiências serão realizadas sob segredo de justiça, estando somente presentes o casal, as testemunhas, o representante do Ministério Público, o representante da Defensoria Pública, o representante da Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da SEASDH e o Juiz designado. Os casais formados por travestis e/ou transexuais terão seus nomes sociais e de registro nas atas da audiência.
Os casais que quiserem poderão, após a audiência de união estável, entrar com o pedido de conversão para casamento. Para isso, contarão com o auxílio da equipe da Defensoria Pública, da OABRJ e do Rio Sem Homofobia, para tomar as providências cabíveis para cada casal. Vale lembrar que pessoas casadas civilmente ou ainda não divorciadas, não poderão se inscrever.

Informações para imprensa

Márcia Vilella | Diego Cotta
ASCOM SuperDir | SEASDH
(21) 2284-2475 | 8158-9692 | 8097-7558

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