Dia 27 de setembro: UBM convoca mulheres para campanha ‘Mulher, seu voto não tem preço’
A União Brasileira de Mulheres(UBM) convoca as mulheres de todo o país para participarem, no dia 27 de setembro, da campanha “Mulher, seu voto não tem preço”. O principal objetivo é intensificar a divulgação do Manifesto da UBM - Mulher, seu voto não tem preço, que vai apresentar a plataforma política de uma gestão pública para as cidades com atenção às questões de gênero nas eleições 2012. A plataforma tem como centralidade a qualidade de vida da população, compreendendo que a mulher brasileira ainda enfrenta problemas seculares, oriundos de uma sociedade que ainda transforma as diferenças em desigualdades sociais e econômicas.
“É preciso se firmar nestas eleições 2012, compromissos com os frutos da luta histórica das mulheres. As futuras gestoras e futuros gestores municipais têm de assumir o Pacto Nacional de enfrentamento a violência contra Mulher, políticas públicas que assegurem os direitos sexuais e reprodutivos, construção de creches com educação em tempo integral, dentre outras conquistas histórias”, defende a direção da UBM.
A campanha “Mulher seu voto não tem preço” é também importante para incentivar a necessidade de ampliar a participação das mulheres nas instâncias de poder. É uma mobilização para que a sociedade eleja mais mulheres comprometidas com o projeto nacional de desenvolvimento.
Abaixo o conteúdo do Manifesto da UBM
Mulher, seu voto não tem preço, alerta UBM
Nós, mulheres, conquistamos uma grande vitória ao eleger em 2010, a primeira mulher a presidir a 7º economia do mundo, e com uma trajetória política amalgamada pelos interesses do povo brasileiro.
Mas, é preciso avançar muito mais, pois somos 51,8 % do eleitorado brasileiro e não temos nem 10% de mulheres no Parlamento Brasileiro. Nós precisamos exercer plenamente o direito a cidadania e para isso é importante atuarmos na defesa de políticas públicas que venham a construir uma sociedade igualitária.
Em 2012, as cidades brasileiras estão vivendo momentos propícios para debates de grandes temas que atingem a população como a segurança pública, saúde, educação, emprego e desenvolvimento sustentável. E nós, mulheres, não podemos perder a oportunidade de apresentar a nossa opinião. Nas eleições de 2012, precisamos enfrentar o grave problema para a democracia brasileira da baixa inserção feminina nas instâncias de poder, e a UBM se compromete com essa luta de eleger mais mulheres que se identificam com o projeto político de mudanças protagonizado pela Presidenta Dilma Roussef. Queremos prefeitas e vereadoras que tenham a responsabilidade de construir políticas públicas que consolidem os direitos sociais para o povo, propomos:
Saúde: defender o SUS, garantindo a ampliação de uma rede de atendimento digno e eficaz, e o acesso aos serviços com muito respeito ao nosso corpo e às diferentes fases de nossas vidas.
Educação: elaborar e fiscalizar conteúdos escolares e da mídia, que eduquem para o respeito às diferenças, combatam os estereótipos e valorizem as mulheres. Garantia de escolas de período integral.
Trabalho: valorizar o trabalho sem discriminação e com carteira assinada; Licença-maternidade de 6 meses com garantia do emprego.
Violência: fazer cumprir a Lei Maria da Penha, garantir a implementação dos juizados especiais, a ampliação do número de casa abrigo e da rede de atendimento às mulheres em situação de violência. Capacitação dos profissionais que atuam nas DEAMs.
Queremos mais!
Cidades mais humanas, com medidas que melhorem a vida cotidiana das mulheres, como iluminação pública eficiente, equipamentos sociais, saneamento, esporte, cultura e lazer, transporte e habitação.
Mais participação das mulheres nos espaços de poder.
Instrumentos capazes de combater a mortalidade materna, inclusive implantando os Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna.
Defender e fiscalizar a implementação do III Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, não admitindo retrocessos.
Queremos a legalização do aborto.
Oportunizar autonomia econômica com incentivos para a cidadania das mulheres que garantam a participação em condições de igualdade, com formação profissional em horários especiais, criação e funcionamento de lactários e creches.
Fortalecimento e ampliação da democracia brasileira com a superação da subrepresentação feminina nas decisões em nosso país.
Participar da política é consolidar a democracia com mais poder; mais respeito; mais igualdade; mais justiça social. Por um mundo de igualdade, contra toda a opressão.
A União Brasileira de Mulheres(UBM) convoca as mulheres de todo o país para participarem, no dia 27 de setembro, da campanha “Mulher, seu voto não tem preço”. O principal objetivo é intensificar a divulgação do Manifesto da UBM(abaixo) que vai apresentar a plataforma política de uma gestão pública para as cidades, com atenção às questões de gênero nas eleições 2012. A plataforma tem como centralidade a qualidade de vida da população, compreendendo que a mulher brasileira ainda enfrenta problemas seculares, oriundos de uma sociedade que ainda transforma as diferenças em desigualdades sociais e econômicas.
“É preciso se firmar nestas eleições 2012, compromissos com os frutos da luta histórica das mulheres. As futuras gestoras e futuros gestores municipais têm de assumir o Pacto Nacional de enfrentamento a violência contra Mulher, políticas públicas que assegurem os direitos sexuais e reprodutivos, construção de creches com educação em tempo integral, dentre outras conquistas histórias”, defende a direção da UBM.
A campanha “Mulher seu voto não tem preço” é também importante para incentivar a necessidade de ampliar a participação das mulheres nas instâncias de poder. É uma mobilização para que a sociedade eleja mais mulheres comprometidas com o projeto nacional de desenvolvimento.
Abaixo o conteúdo do Manifesto da UBM:
Mulher, seu voto não tem preço, alerta UBM
Nós, mulheres, conquistamos uma grande vitória ao eleger em 2010, a primeira mulher a presidir a 7º economia do mundo, e com uma trajetória política amalgamada pelos interesses do povo brasileiro.
Mas, é preciso avançar muito mais, pois somos 51,8 % do eleitorado brasileiro e não temos nem 10% de mulheres no Parlamento Brasileiro. Nós precisamos exercer plenamente o direito a cidadania e para isso é importante atuarmos na defesa de políticas públicas que venham a construir uma sociedade igualitária.
Em 2012, as cidades brasileiras estão vivendo momentos propícios para debates de grandes temas que atingem a população como a segurança pública, saúde, educação, emprego e desenvolvimento sustentável. E nós, mulheres, não podemos perder a oportunidade de apresentar a nossa opinião. Nas eleições de 2012, precisamos enfrentar o grave problema para a democracia brasileira da baixa inserção feminina nas instâncias de poder, e a UBM se compromete com essa luta de eleger mais mulheres que se identificam com o projeto político de mudanças protagonizado pela Presidenta Dilma Roussef. Queremos prefeitas e vereadoras que tenham a responsabilidade de construir políticas públicas que consolidem os direitos sociais para o povo, propomos:
Saúde: defender o SUS, garantindo a ampliação de uma rede de atendimento digno e eficaz, e o acesso aos serviços com muito respeito ao nosso corpo e às diferentes fases de nossas vidas.
Educação: elaborar e fiscalizar conteúdos escolares e da mídia, que eduquem para o respeito às diferenças, combatam os estereótipos e valorizem as mulheres. Garantia de escolas de período integral.
Trabalho: valorizar o trabalho sem discriminação e com carteira assinada; Licença-maternidade de 6 meses com garantia do emprego.
Violência: fazer cumprir a Lei Maria da Penha, garantir a implementação dos juizados especiais, a ampliação do número de casa abrigo e da rede de atendimento às mulheres em situação de violência. Capacitação dos profissionais que atuam nas DEAMs.
Queremos mais!
Cidades mais humanas, com medidas que melhorem a vida cotidiana das mulheres, como iluminação pública eficiente, equipamentos sociais, saneamento, esporte, cultura e lazer, transporte e habitação.
Mais participação das mulheres nos espaços de poder.
Instrumentos capazes de combater a mortalidade materna, inclusive implantando os Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna.
Defesa e fiscalização da implementação do III Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, não admitindo retrocessos.
Queremos a legalização do aborto.
Autonomia econômica com incentivos para a cidadania das mulheres que garantam a participação em condições de igualdade, com formação profissional em horários especiais, criação e funcionamento de lactários e creches.
Fortalecimento e ampliação da democracia brasileira com a superação da subrepresentação feminina nas decisões em nosso país.
Participar da política é consolidar a democracia com mais poder; mais respeito; mais igualdade; mais justiça social. Por um mundo de igualdade, contra toda a opressão.